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LAUSANNE, Suíça — O ginasta americano Jordan Chiles está solicitando à Suprema Corte da Suíça que revogue uma decisão do Tribunal Arbitral do Esporte (CAS) que resultou na perda de sua medalha de bronze no solo durante as Olimpíadas de 2024.
Com o apoio do Comitê Olímpico e Paralímpico dos Estados Unidos e da USA Gymnastics, Chiles apresentou o recurso na segunda-feira. Isso ocorreu pouco mais de um mês após o CAS ter rejeitado um apelo feito pela treinadora Cecile Landi durante as finais em 5 de agosto, que havia elevado Chiles da quinta para a terceira posição.
O CAS decidiu, após uma audiência solicitada por autoridades romenas, que o pedido da treinadora foi feito quatro segundos além do limite permitido de um minuto para consultas sobre pontuação. Como resultado, a ordem original das colocações foi restaurada. A Federação Internacional de Ginástica acatou essa decisão e o Comitê Olímpico Internacional concedeu a medalha ao atleta romeno Ana Barbosu em 16 de agosto.
O recurso apresentado por Chiles argumenta que a audiência no CAS violou seu “direito à defesa” ao não permitir a apresentação de evidências em vídeo. Essas evidências poderiam demonstrar que Landi fez seu apelo dentro do tempo estipulado. Além disso, o documento questiona se Hamid G. Gharavi, presidente do painel do CAS, possui conflitos éticos devido a laços legais anteriores com a Romênia.
A USA Gymnastics divulgou um comunicado afirmando ter tomado uma “decisão estratégica coletiva” para permitir que Jordan liderasse esse processo inicial. A organização está colaborando estreitamente com Chiles e sua equipe jurídica para apoiar suas reivindicações perante os tribunais na busca por justiça.
Esse recurso representa apenas mais um passo em uma possível batalha legal prolongada sobre as notas atribuídas nas competições olímpicas.
No evento final das mulheres no solo, Chiles foi a última competidora entre oito atletas e recebeu inicialmente uma nota de 13,666 pontos — suficiente para colocá-la em quinto lugar atrás das romenas Barbosu e Sabrina Maneca-Voinea. Após isso, Landi pediu uma revisão da pontuação atribuída à atleta americana.
“Neste momento não tínhamos nada a perder; então eu pensei: ‘Vamos tentar'”, disse Landi após as premiações. “Honestamente não achava que fosse acontecer; mas quando ouvi seu grito fiquei surpresa.”
A revisão feita pelos juízes acabou favorecendo Chiles na disputa pelo pódio contra Barbosu e Maneca-Voinea.
As autoridades romenas apresentaram múltiplos recursos ao CAS enquanto também pleiteavam medalhas tanto para Chiles quanto para suas compatriotas Barbosu e Maneca-Voinea. No fim das contas, tanto FIG quanto COI decidiram conceder o bronze à Barbosu devido à sua melhor performance durante as finais.
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