Oficial bósnio em tempo de guerra pega 10 anos por crimes de guerra

SARAJEVO, Bósnia-Herzegovina (AP) – Um tribunal bósnio condenou na sexta-feira um ex-oficial graduado cujas tropas incluíam combatentes voluntários islâmicos durante o conflito de crimes de guerra de 1992-95 e o condenou a 10 anos de prisão.

O Tribunal da Bósnia-Herzegovina decidiu na sexta-feira que o comandante do Terceiro Corpo do Exército da Bósnia, Sakib Mahmuljin, nada fez para prevenir crimes contra prisioneiros sérvios cometidos pela unidade de El Mujahedin.

Mahmuljin havia se declarado inocente, com seus advogados insistindo que ele não tinha um comando real sobre a unidade composta por voluntários do Oriente Médio.

Segundo a acusação, membros da unidade El Mujahedin mataram pelo menos 55 soldados sérvios bósnios presos entre julho e setembro de 1995 nas áreas de Zavidovici e Vozuca, no centro da Bósnia.

Mais de 100.000 pessoas morreram durante a guerra na Bósnia, que começou quando o governo liderado por Bósnia declarou independência da Iugoslávia liderada pelos sérvios, desencadeando uma rebelião de sérvios bósnios que desejavam se unir à vizinha Sérvia.

A guerra terminou em um acordo de paz mediado pelos EUA em 1995, que criou duas entidades com um governo central flexível – um dominado pelos sérvios e um bósnio-croata. A Bósnia permanece etnicamente dividida e empobrecida, apesar dos esforços internacionais de reconciliação.

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