“Eu não sei nada sobre Angola . Mas Angola está com problemas.” As palavras de Charles Barkley no Palau Municipal d’Esports no dia anterior ao início do time de basquete dos EUA nos Jogos Olímpicos de 1992 acabaram sendo verdadeiras a vários níveis, uns mais edificantes que outros.
O próprio Barkley viria a marcar 24 pontos contra Angola numa vitória esmagadora, na processo de dar uma cotovelada no pescoço de um oponente para “mostrar a ele como é a NBA”. Ele também acabaria sendo o artilheiro daquele Dream Team, um homem que se divertia muito, farreando com os locais, jogando cartas a noite toda com Michael Jordan e Scottie Pippen, dando o fio da navalha em um time que joga com uma espécie de luz em torno dele. E no processo tornando-se parte de outro tipo de história.